Foto: Divulgação/prefeitura de Santa Maria
Historicamente, o 8 de março é um dia de luta, resistência e histórias para contar. Quando lembramos disso, nos damos conta, de fato, sobre o quanto avançamos na luta por direitos, espaço e representatividade. Na estreia da minha coluna, quero apresentar oito mulheres que sigo e que me inspiram a acreditar em uma sociedade mais igualitária e respeitosa.
Michelle Obama

Dentro ou fora da Casa Branca, a ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, continua fazendo a diferença. Nascida em Chicago, ela é advogada e socióloga, com formação nas universidades de Harvard e Princeton, além de autora de diversos livros, como Minha História (2018, com tradução para o português) e o mais recente, Overcoming: A Workbook (2024). No Instagram, Michelle compartilha um pouco da rotina como mulher negra norte-americana, ativista política, mãe da Sasha e Malia, e esposa do Barack Obama (#eletemsorte).
Gina Rodriguez

Quem aí já assistiu à série Jane The Virgin, com certeza conhece a Gina Rodriguez. Mas a possibilidade de guardá-la no coração aumenta quando você conhece o perfil dela no Instagram. Gina Rodriguez-LoCicero é atriz, modelo, escritora, diretora e luta por mais espaços e papéis em Hollywood para artistas latinos. Para garantir que a representatividade ainda exista no contexto do “Trumpismo” que o país vive, ela mantém a produtora I Can and I Will, que desenvolve projetos focados em aumentar a presença dessa comunidade nas telonas.
Mayna Ferreira

Seguir a Mayna Ferreira no Instagram é a certeza de bons cliques, looks bafônicos e muita reflexão. No país que mais mata pessoas trans no mundo, ver e falar sobre uma mulher trans e negra bem-sucedida nos dá esperança em dias melhores. E a Mayna sabe que venceu! Natural de Juiz de Fora (MG), ela faz questão de compartilhar com os mais de 67 mil seguidores a rotina como atriz, modelo e comunicadora, além de ativista do movimento LGBT+. Não vou mentir: quando eu crescer, quero ser igual a Mayna!
Alice Pataxó

O feed da Alice Pataxó mescla história, ancestralidade e juventude lindamente. (É possível, minha querida? Sem dúvida, é). Por isso, não é à toa que a ativista e comunicadora indígena foi eleita, pela British Broadcasting Corporation (BBC), como uma das 100 mulheres mais influentes de 2022. Além da conexão com a natureza, Alice compartilha com os mais de 170 mil seguidores reflexões importantes em meio a debates sobre Marco Temporal, queimadas e desmatamento no país.
Cacai Bauer

Considerada a primeira influenciadora digital com Síndrome de Down do Mundo, a baiana Cailana Eduarda Bauer Lemos tem muito a nos ensinar. Conhecida carinhosamente como Cacai, ela posta conteúdos sobre rotina, trabalho e relacionamento no perfil com mais de 497 mil seguidores, desfazendo mitos e preconceitos sobre a síndrome. No perfil da Cacai, também encontramos o trabalho de outras pessoas com Síndrome de Down que estão fazendo a diferença. #SegueEla
Nathalia Santos

Com os 115 mil seguidores (e eu sou uma delas!), a carioca Nathalia Santos compartilha um pouco do cotidiano de uma mulher negra, PCD, mãe, jornalista, palestrante e criadora de conteúdo. Em fevereiro de 2024, ela foi baleada no quadril em uma tentativa de assalto durante o Carnaval do Rio e esse processo, que envolveu muita resiliência, também é compartilhado no perfil. Embora as coisas não sejam fáceis, a marca registrada da Nathalia é o sorriso e, a partir dele, a gente ganha forças, mesmo que seja por trás de uma tela.
Sariana Lima

Eis uma pessoa que eu acompanho dentro e fora das redes! A Sariana não é parente, mas é como se fosse da família. Ela é bacharel em Dança, terapeuta corporal e ancestral, coreógrafa e criadora do método CCA, pelo qual centenas de mulheres têm se reconectado com o corpo e a ancestralidade, principalmente a partir da dança. Além de tudo isso (porque ela é simplesmente maravilhosa), a Sariana é ativista do movimento social e luta pelo protagonismo dos artistas periféricos em Santa Maria. Sem dúvida, vale a pena seguir e se inspirar nesta profissional local.
Elis Rodrigues

Só de ouvir a Elis Rodrigues falar sobre o que ela acredita, o coração fica quentinho. A Elis é assistente social, mentora e sócia fundadora da empresa Eu, Nós, Elas, que tem capacitado e inserido cada vez mais profissionais femininas nas áreas de reforma e construção civil. A Elis acredita em mudanças e os conteúdos dela refletem isso. Como nós somos um reflexo das pessoas à nossa volta, eu te convido a seguir e ser um pouquinho mais Elis. O mundo precisa disso!
Alguém disse...
Tem como encerrar uma coluna sobre o Dia Internacional da Mulher sem citar Ryane Leão? Jamais! Ela escreveu e eu assino embaixo:
"Mulheres como nós são músicas que nunca param. Mulheres como nós seguem brilhando, alastrando o sol por onde pisam. O poder não nos abandona mesmo que todo mundo o faça. Somos encantarias. Somos curandeiras de nosso próprio destino. Somos uma floresta inteira."